quinta-feira, 5 de julho de 2007

O valor da vida

Às vezes fico me perguntando qual o valor da vida? (quem não se pergunta?). Um colega de turma me perguntou uma vez, e também para toda a classe, se viver valia a pena. Imediatamente respondi que sim, é lógico que viver vale a pena. Então o miserável me perguntou o porquê. Por quê? Porque sim ué.

Não soube o que responder naquele momento e fiquei com aquilo na cabeça por algum tempo. Lembrei-me que este meu colega havia me falado a respeito sobre algumas coisas que ele gosta de fazer, como teatro, ou ficar de macaquisse pulando pra lá e pra cá em prédios, (o nome desse esporte é em francês, não sei como se escreve).

Pensei também nas coisas as quais eu gosto de fazer, nas coisas que eu tenho, aquilo que eu quero ter, pensei na minha família e meus amigos e tudo que já vivi. Voltei nesse meu colega e perguntei para ele o que ele gosta de fazer. Depois de me responder eu fiquei quieto, não sei se ele entendeu o que eu quis dizer. Mas a mensagem foi transmitida.

Conversando com um amigo uma vez, ele me disse que a felicidade está nas coisas mais simples e que nós procuramos nas mais complicadas e belas. E isso é verdade! Vivemos, muitas vezes, procurando ter um futuro melhor e muitas vezes sensacional. Entretanto esquecemos de viver o presente.

Eu preciso viver para poder fazer as coisas que realmente vale a pena. Mas o que vale a pena nesta vida para ser feito e eu dizer: Isso valeu a pena! Ora, as coisas simples da vida valem a pena. Um abraço, um sorriso, sair com os amigos e falar besteira, trabalhar em algo que gosta e no que não gosta no intuito de melhorar sempre e ver que seu esforço não é em vão. Não se preocupar com dinheiro, não gastar mais do que tem. Beijar alguém, apaixonadamente ou não. Ter expectativa de uma vida cada vez melhor e se contentar com a que você já tem. Amar as pessoas que te rodeiam e ser bom para todas elas.

Muitas coisas valem a pena serem feitas, e você só pode fazê-las se estiver vivo e viver.

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